domingo, 31 de agosto de 2008

Teia de Aranha!


Já era dia de sair de dentro do armário. As teias de aranha eram uma imagem viva dos últimos tempos. Eu já sentia a ferrugem impregnar meus membros superiores. Talvez fosse preciso algumas sessões de fisioterapia. Os movimentos já não eram tão precisos quanto antes. Mas nada que um pouco de determinação e disciplina não resolvesse. O momento era extremamente propício. As palavras borbulhavam dentro de mim. Elas procuravam um significado, um sentido e uma estratégia para extravassar todo o sentimento que residia dentro desse meu corpo de sangue quente. Talvez um pouco de cultura, de senso de justiça, de revolta ou simplesmente de um sentimento puro: o amor.
Hoje peguei a vassoura e fiz a limpeza do ambiente. O tratamento tinha começado, mas seu prosseguimento ... fica a mercê do tempo! Espero que a vontade de escrever não me abandone mesmo sabendo que por muitas vezes a abandono.
By: Mandinha

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Amizade



Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagres.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

(Albert Einstein)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Comunicação


Nossa, como o pessoal lá de muito tempo, de antigamente sofriam para se comunicar com entes queridos, mas distantes, ou até mesmo mandar recados, juras de amor, etc. já que o telefone foi uma invenção posterior. Era difícil, de fato, porém sempre se dava um jeitinho...
As mulheres não saiam muito de suas residências e quando o faziam eram sob os olhares constantes dos capangas ou mesmo de seus próprios pais, pois a honra deveria ser mantida. O lugar mais frequentado com certeza eram as igrejas, as quais sob as vistas imortalizadas das imagens santas e pelas bênçãos do senhor grandes amores eram consumados. Tudo isso combinado através de cartas, aquelas que saíram de moda nos tempos atuais. Pois é, a galera não tinha preguiça de deixar o punho firme para cansativamente segurando a caneta, ou o que fosse, despejasse nas inúmeras folhas em branco todo sentimento contido em seu peito. Eram saudações, felicitamentos, enfim. Tudo transmitido por cartas.
O tempo passou... e como passou... e as benditas das cartas tornaram-se obsoletas, ou o que? Completamente substituídas pelos e-mail, msn na era da informática. Nada se compara a emoção de aguardar ansiosamente o carteiro trazer aquele embrulho feito com tanto carinho, mas também qual o sentimento de se comunicar numa alta velocidade com outra pessoa do outro lado do mundo?
Todas estas inovações diminuíram as distancias entre corações apaixonados, famílias desmembradas e amigos em longas distâncias que deslizam seus dedos nos vários cubinhos do teclado que não toca nenhuma canção, apenas expressam lindas palavras, belas frases cujas respostas são instantâneas aos inúmeros questionamentos... "como vai? por onde anda?"
O único problema é ... será que vai chegar um tempo em que~nem sairemos de casa para manter contato?? rss... não há mais ninguém sentado na pracinha nos finais de semana, tem aqueles que deixam de sair de suas casas para curtirem a conversa online, e até mesmo encontros são marcados via web, vê se pode?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Lábios!!!


Silenciosamente meus lábios encontram os seus, mas sinto inenarráveis gritos e sussurros que me impulsam percorrer labirintos a dentro. É nessa explosão de sensações que desvendo seus segredos subterrâneos que só se revelam ao delicado toque de meus lábios nos meandros de seu corpo. Alcanço o imprescindível. Meus lábios molham os seus desertos e por entre línguas vou preenchendo as suas mais obscuras lacunas. Me deleito em seu corpo e danço no ritmo de seus gemidos. Sua pele tem simplesmente o gosto de minha sobremesa favorita e a textura de meu mais agradável edredom. Assim me lambuzo e me aqueço nas mais deliciosas noites. Enfim, meus lábios encontram a saciedade em você!

"Desculpe meus lábios, eles sentem prazer nos lugares mais inesperados."
Ass: Mandinha