O ímpeto, o estalo.
Não foi o alarme do despertar de seu sono profundo, mas algo forte o tocou. O susto que o fez acordar para as responsabilidades, para uma vida repleta de tarefas rotineiras, exaustantes fez emergir naquele momento o desejo de revirar-se... dá uma "reviravolta".
Vira, "revira-se"!
Aquele temporal que se instalou há tantos dias escureceu, umedeceu os ambientes, escondeu as verdades fingidas, transbordou as valas dos pensamentos teimosos, enxarcou elevadores e alma fez "mofo". Não havia naquele silêncio ensurdecedor outro ruído diferente das janelas a vibrarem de emoção pelo novo estado, o vento uivando levando boas novas.
Oito, nove, dez horas se passaram, no entanto, o tempo se imortalizara, estanque. O ponteiro dos segundos, talvez por preguiça ou pura falta de motivação simplismente não se agitava no relógio digitalizado.
Perdeu a noção do tempo.
Dez lances, incontáveis degraus quebraram o ócio, aqueceu o corpo e toda calmaria se tornou ofegante. A cada um que subia na marcha lenta adiava a necessidade imperiosa de decidir...
O corte de cabelo?
A moda do inverno?
A melhor mandiga?
O que faria no lugar dela?
Será que é paixão?
Esse é mesmo o melhor percurso?
(...)
As nuvens se derretiam em volumosos litros e litros, o dia substituia a noite, porém, o tempo continuava escuro. Ainda assim houve determinação na força do brilho do sol que há muito não se via, quase não deixando lembranças.
As palavras mais sensatas suavizadas pelo romantismo inerente ao ser e a coerência do estado de equilíbrio fizeram germinar as boas novas!
Os dias exibem um outro colorido depois que se notificou mais um erro, do arco-íris ao cinza. O pecado, esse não foi pelo excesso, mas pela contenção de algo que deveria ser esbanjado. O que poderia ser um buquet de rosas vermelhas, nem ao menos desabrochou o botão, pois a escolha feita foi pelas flores do campo de pouco conhecimento na região, de outros jardins mais distantes, embora com uma grande beleza e mudas enraizadas no canteiro de futuro promissor.
Como pode ser, então, os próximos dias no convívio do "SE"?
365 dias se completam, mais uma vez com um nó na garganta... primeiro aquela viagem de quilômetros a perder de vista, apenas observado através do olhar daquele que não se podia ver. Não se embala o desejo reprimido com este arranjo musical, mesmo tão conhecido. Aquele decepção superada, este dor e vazio desmedido.
Um pelo outro, mas nunca outro pelo um.
Não foi o alarme do despertar de seu sono profundo, mas algo forte o tocou. O susto que o fez acordar para as responsabilidades, para uma vida repleta de tarefas rotineiras, exaustantes fez emergir naquele momento o desejo de revirar-se... dá uma "reviravolta".
Vira, "revira-se"!
Aquele temporal que se instalou há tantos dias escureceu, umedeceu os ambientes, escondeu as verdades fingidas, transbordou as valas dos pensamentos teimosos, enxarcou elevadores e alma fez "mofo". Não havia naquele silêncio ensurdecedor outro ruído diferente das janelas a vibrarem de emoção pelo novo estado, o vento uivando levando boas novas.
Oito, nove, dez horas se passaram, no entanto, o tempo se imortalizara, estanque. O ponteiro dos segundos, talvez por preguiça ou pura falta de motivação simplismente não se agitava no relógio digitalizado.
Perdeu a noção do tempo.
Dez lances, incontáveis degraus quebraram o ócio, aqueceu o corpo e toda calmaria se tornou ofegante. A cada um que subia na marcha lenta adiava a necessidade imperiosa de decidir...
O corte de cabelo?
A moda do inverno?
A melhor mandiga?
O que faria no lugar dela?
Será que é paixão?
Esse é mesmo o melhor percurso?
(...)
As nuvens se derretiam em volumosos litros e litros, o dia substituia a noite, porém, o tempo continuava escuro. Ainda assim houve determinação na força do brilho do sol que há muito não se via, quase não deixando lembranças.
As palavras mais sensatas suavizadas pelo romantismo inerente ao ser e a coerência do estado de equilíbrio fizeram germinar as boas novas!
Os dias exibem um outro colorido depois que se notificou mais um erro, do arco-íris ao cinza. O pecado, esse não foi pelo excesso, mas pela contenção de algo que deveria ser esbanjado. O que poderia ser um buquet de rosas vermelhas, nem ao menos desabrochou o botão, pois a escolha feita foi pelas flores do campo de pouco conhecimento na região, de outros jardins mais distantes, embora com uma grande beleza e mudas enraizadas no canteiro de futuro promissor.
Como pode ser, então, os próximos dias no convívio do "SE"?
365 dias se completam, mais uma vez com um nó na garganta... primeiro aquela viagem de quilômetros a perder de vista, apenas observado através do olhar daquele que não se podia ver. Não se embala o desejo reprimido com este arranjo musical, mesmo tão conhecido. Aquele decepção superada, este dor e vazio desmedido.
Um pelo outro, mas nunca outro pelo um.
Cathy