A noite estava colorida. Um colorido que há muito não se via. Tão inusitada estava que foi possível notar a passagem de alguns cometas “externalizando” uma beleza que somente esse céu possui. Os rostos se misturavam, no entanto, alguns sorrisos se destacavam na multidão contemplando a representação do mais belo em suas vidas.
O motivo? Talvez a explosão de alegria por estar na presença daquele que ama a companhia de amigos queridos e distantes, ou até mesmo pela emoção de mais uma vez se juntar a todos os outros.
A trilha sonora arranhava naquele lugar e não se encontrava a vontade, embora a voz que a embalava era dotada de tamanha autenticidade. Algumas letras estimulavam lembranças contidas motivando deliciosas gargalhadas mesmo daquele que se contraía negando conhecer a sua origem. Os mais sombrios por debaixo da mesa coreografava com os próprios pés.
O motivo? Talvez a explosão de alegria por estar na presença daquele que ama a companhia de amigos queridos e distantes, ou até mesmo pela emoção de mais uma vez se juntar a todos os outros.
A trilha sonora arranhava naquele lugar e não se encontrava a vontade, embora a voz que a embalava era dotada de tamanha autenticidade. Algumas letras estimulavam lembranças contidas motivando deliciosas gargalhadas mesmo daquele que se contraía negando conhecer a sua origem. Os mais sombrios por debaixo da mesa coreografava com os próprios pés.
Um dois nem três copos clarearam a face escura da amargura.
Quando a imagem mudou tudo foi festa literalmente familiar: cabelos, olhos, ritmo! Verde, florido, preto, azul, branco e cinza deslizaram no salão, por mais que o azul claro e o amarelo se esquivassem quase faltou espaço no grande vazio.
E lá em cima a felicidade estampada daqueles que não se quer ver. Dois é igual a um! Não há matemática e todas aquelas operações capaz de provar o contrário.
Como pintura seria um borrão, as cores até poderiam ser vibrantes muito mais pela intensidade que eram mostradas do que pelo “tom”. Era um branco que quando combinado com o restante tornava-se apagado e na soma com o amarelo (nem mesmo dourado... passava despercebido).
Tanto faz... Nada mais pode mudar o colorido ou o destino do arco-íris, pois que suas cores são fechadas numa dupla só. Para o olhar de quem está de fora será sempre preto e branco, preto no branco.
Quando a imagem mudou tudo foi festa literalmente familiar: cabelos, olhos, ritmo! Verde, florido, preto, azul, branco e cinza deslizaram no salão, por mais que o azul claro e o amarelo se esquivassem quase faltou espaço no grande vazio.
E lá em cima a felicidade estampada daqueles que não se quer ver. Dois é igual a um! Não há matemática e todas aquelas operações capaz de provar o contrário.
Como pintura seria um borrão, as cores até poderiam ser vibrantes muito mais pela intensidade que eram mostradas do que pelo “tom”. Era um branco que quando combinado com o restante tornava-se apagado e na soma com o amarelo (nem mesmo dourado... passava despercebido).
Tanto faz... Nada mais pode mudar o colorido ou o destino do arco-íris, pois que suas cores são fechadas numa dupla só. Para o olhar de quem está de fora será sempre preto e branco, preto no branco.
"eu preciso andar um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou"
Cathy