Fazendo juz ao título do blog, finalmente compreendi que somos 100% amor!
Vagamos a vida inteira atrás desse tal de amor. Muitas pessoas já tiveram o privilégio de caminhar de mãos dadas com ele, e outras aguardam anciosamente o momento que o encontro acontecerá. Depois de um tempo ... se reflete... será que já teves o amor em sua vida?
paixão é diferente de amor:
paixão... impetuosidade; amor... segurança... todavia ambos podem, na verdade, devem estar em comum acordo!
Com esse mundo tão moderno, com atitudes tão superficiais, encontros casuais, há uma recordação que aperta o peito, aquela de quando se pensou ter o amor ao lado. Ele estáva lá e hoje admira-se quando as asinhas dessa borboleta batem cada vez mais rápido cortando o ar... será um beija - flor? Não é mesmo uma borboleta que de lagarta não tem mais nada. A grandeza de sua beleza, a diversidade de suas cores e a vontade de conhecer e explorar novas flores em outros jardins sem receio de ser capturada por algum colecionador de belezas naturais não preocupa.
As asas não param de bater, é cada vez mais lindo!
O amor estáva lá. E agora o colecionador de belezas optou por jardins que não haviam flores que durassem mais que a primavera, por um tempo não teve medo de desbravar horizontes, mas depois de muito esperar por esta linda estação ... cansou. Tinha lembranças daquela borboleta que já voara para longe de sua rede... saudosa... e sem compreender por que de fato toma decisões impetuosas de mudar de jardim, resolveu se fixar numa plantação de rosas vermelhas e regá-las todos os dias a fim de que durem o maior tempo possível. Mas não foi possível ainda, por mais que tenha comprado algumas mudas, elas não sobreviveram... de nada adiantou a vontade e a admiração!
Hoje corre a vagar a espera da borboleta.
"e então aconteceu:do fundo de meu coração,eu queria aquela rosa pra mim.eu queria, ah como eu queria. E não havia jeito de obtê-la.[...]no meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheira-la até sentir a vista escura de tanto perfume..." [clarice lispector]
cathy
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