domingo, 1 de setembro de 2013


Pela segunda vez...

 
 
 
Pela segunda vez, o amor...
De todas as reflexões já feitas, a possibilidade de se apaixonar de novo pela mesma pessoa parece no mínimo um conto, lenda, ou até mesmo enredo de novela.
Até se encontrar na encruzilhada com o amor, antigo conhecido.
Nesse reencontro não há tempo para meias palavras, talvez, se, ou não sei...
Pela segunda vez não há como deixá-lo escapar... Há pressa! Planos, sonhos.
Pois, a vida sem amor não tem valor.
Queria poder tocar seu coração e dar garantias de que a felicidade é certa, para que ele possa aceitar a nova realidade e o balançar de asas das borboletas no estômago.
Como o amor, conhecido de outras eras, é capaz ainda de tirar o chão, causar ansiedade, arrepios e tremores?
Os personagens se embaralham em todo decorrer da história e se perdem, e se afastam e temem um futuro antes prometido.
Se um deles assume o papel de iniciativa o outro recua confiando no tempo o grande senhor das causas, o expert dos futuros, aquele de quem sempre esperamos e em quem depositamos a culpa de uma vida inteira.
Como conviver com tamanha dúvida? Como tentar se relacionar novamente se o coração está pela metade?
Queremos ser inteiros e mergulhar no amor mais sublime

sábado, 2 de julho de 2011

Sob o olhar...



Nossa vida é contada a partir do olhar dos nossos amigos.


Quando pararmos para avaliar todos os acontecimentos de nossas vidas e o que nos fez sermos quem somos HOJE, perceberemos que grande parte se deu pela participação e interferência destes AMIGOS.

Família, colegas, amigos.

Nos primeiros momentos de nossas vidas são eles que nos recebem de maneira desprendida e desinteressada.

No bairro, vizinhança, nos aproximamos sem medos aparentes com naturalidade comum às crianças.

Da infância de brincadeiras, são eles que nos ensinam as melhores:boneca, jogos de montar, brincadeiras de rua, esconde esconde, pula corda, passeios de bicicleta, etc.

Na adolescência, o brigadeiro de panela, sessões de filme, banhos de piscina no clube, programas à noite, festas, aniversários, azarações.

Todos os momentos, os fatos, as experiências de vida (as melhores), foram obtidos, através destes anjos que escreveram nossa história.

Grandes momentos;

Valiozas experiências;

Incontáveis divertimentos;

Estabelecimento de muitos vínculos;

Elevação da auto-estima...


Os melhores devemos a eles, pois amizade é um encontro de almas.


Catarina.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Pedaço de mim - Chico Buarque


Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

quinta-feira, 10 de junho de 2010

lembranças para toda a vida

Eu três e ela dois.
Eu chorei e sempre chorarei
chorava quando não te via, chorava de saudade: quando se mudou, quando viajava, quando foi embora;
Te esperava para brincar, esperava terminar a mamadeira, o lanche, o jantar;
Ouvíamos Xuxa, historinhas de chapeuzinho, patinho feio e os três porquinhos na sua radiola;
Rodávamos o retroprojetor e víamos as imagens correrem na parede do quarto;
Brincávamos na rua, em casa, no quintal de baleado, esconde-esconde, salve a latinha e polícia e ladrão, veja só, até comércio fizemos!
Corríamos, pulávamos elástico; caímos e levantamos na bicicleta quando te ensinava a andar;
Brigamos, puxamos os cabelos longos e escuros que sempre estávam no mesmo comprimento;
Saímos, paqueramos, dançamos o tchan, a garrafa, desfilamos e no auge... sentávamos (você queria, ué!?);
Festa boa mesmo era de criança, as nossas, da nossa infância feliz... sempre espreitando na borda das mesas, tantas fotos!
Amadurecemos e tentamos vestibular algumas vezes e ela entrou primeiro como também se formou primeiro;
Um ano depois foi a minha vez;
Na sua formatura, chorei de emoção e na minha chorei de felicidade por tê-la comigo e mais uma vez, mais um capítulo das nossas vidas compartilhado;
Fizemos planos: bom emprego, casamento, família, filhos;
Estudamos loucamente para vencer a nova etapa;
Ela convicta, crente, cheia de esperança, sempre muito dedicada;
Eu triste, decepcionada, as vezes sem fé;
Ela continuou, se aprofundou;
Eu praticamente desistia com as derrotas;
Mais uma vez o destino nos presenteou e por alguns meses pude visitá-la com mais frequência, sem saber que esses eram os últimos momentos dela... mas como saber?
Ela lutou, se esforçou e se entregou para alcançar a meta que impôs;
...
Dois meses antes do fim fez planos de que a partir daquele momento seria feliz (infeliz não era), mas desejava ter e fazer o que no momento não era permitido: Curtir a vida!
E como ela era alto astral, transmitia uma paz que toda vez que a via, como também na última delas, recebia uma injeção de ânimo;
Ela se foi!
Tudo mudou no mundo em que eu vivo, é uma dor insuportável, um vazio que as vezes tira o ar, por que na realidade foi uma parte de mim que Deus levou, não existe nenhuma lembrança da minha vida sem ela;
Perdeu o colorido por que ela era primavera;
Peço a Deus para curar esta dor e iluminar sua jornada;
À ela só agradecimentos eternos da nossa amizade que vai além da vida;
Hoje eu sei que ela foi um anjo de luz, um presente que eu recebi quando criancinha;
Que você encontre a paz, Lare, aquela de que tanto preciso, tão difícil, você sabe!
Queria poder te abraçar, segurar sua mão, me despedi;
Não estive com você, não dividi a sua dor, não falei que te amava de novo e o quanto você era uma pessoa excepcional;
Tudo são lembranças de uma vida...
O olhar mais sincero, lindos e verdes
O sorriso mais perfeito
Uma alma linda, generosa, leal, companheira e sensata
Um jeito meigo, carinhoso que só ela tinha... tão cativante!
AMIGA, não a irmã que eu sempre quis ter.
Jamais te esquecerei...
Uma vida de lembranças são 23 anos de amizade
Nossos corações estarão sempre unidos
Difícil viver sem ela, acreditar no que aconteceu e impossível aceitar!
é como um pesadelo do qual nunca despertarei
Todos esses poucos dias, quando consigo dormir repito para ver se é verdade. Como entender que não terei mais minha amiga?
Sem risadas, abraços, conforto, conselhos?
Ela só queria ser feliz e era convicta de que essa felicidade estáva próxima, agora improvável. Sempre dizia: relaxe, tudo vai dá certo!
É uma dor que nunca sentir, tão difícil falar de você no passado, Lare.
Deus guardará o melhor para você, vou têr fé que sim
te amo para SEMPRE, amiga linda.
Cau

terça-feira, 16 de março de 2010

A ARTE DE NÃO ADOECER

"A arte de não adoecer"
Dr. Dráuzio Varella

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Casa de vidro

A bonequinha de louça vive na casa de vidro.
Poderia ser de pano.
Poderia ser de plástico,
Outrora um simples rabisco.
Mas, é de louça; quebradiço.
Por tantas vezes caiu
Por tantas vezes chorou e não se levantou.
Remendo, conserto, cola, configurou-se.
Nunca mais foi aquela que esteve à venda na prateleira.
A bonequinha de louça vive na casa de vidro.
E por ser de vidro é penetrável, clara, insípida
Transparente a quem quiser ver suas rachaduras e disfunções através do espelho.
A casa é vazia, não tem alegorias.
Nem de carnaval...
Não se comemora a páscoa, são joão, e sem sentimentos no natal.
É silenciosa, espaçosa, sem visitas, sem amigos.
É solitária, sozinha no mundo de quem a criou.
Mesmo quando morava na loja rodeada de pelúcias e barbies não era diferente de como se encontra na casa de vidro.
É, não foi a poeira, o esquecimento, o lugar no alto, nem o manuseio.
Foi desde o começo, do planejamento e da primeira costura... de louça... frágil.
Porém é linda e seu riso ilumina o mundo, estampado, pintado, basta que se desvende o seu manual.

Cau

O colorido da vida

O mar, areia, cachoeira, dia, banho;
Biscoito passatempo, empada, salada, brigadeiro, peixe;
Vodka, cerveja, uísque, água de coco;
Chico Buarque, Djavan, rock internacional, som alto;
Churrasco, piscina, pagode, casa cheia;
Pôr do sol, ponto turístico, mãos dadas, fotografar, brisa;
Agitação, boate, forró, funk, balada;
Queijo, vinho, dormir abraçadinho, namoro;
Abraço, carinho, sonhar acordado, borboletas no estômago;
Adorável, homens altos, educação, carro novo, vizinhança;
Falar, conversar, telefone, conselhos;
Rir alto, reencontrar, negresco com creme de leite, cotidiano;
Companheirismo, lealdade, confiança, orla, lanchar no shopping, amizade;
Avião, altura, a barca, escuro, morte, sozinho;
Viajar, parque de diversões, emoção, mérito, dirigir, amar;
ser feliz + amigos + amor = não tem preço!

Cau

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A torcida é grande...


Para que você seja exageradamente feliz;
Para que não te falte grandes oportunidades;
Para que sobre tempo para apreciar grandes paisagens, conhecer novas pessoas, uma outra cultura, experimentar a culinária local e registrar cada segundo;
Para que você reflita sobre si mesmo;
Sobre o momento que está vivendo;
Para que tenha coragem e garra quando a saudade apertar o coração;
Que de lá volte outra pessoa mais segura de si, repleta de alegria
e de grandes e novas experiências...


BOA SORTE BISCOITINHO

AMO!

Cau

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ama ... é como morango e chantilly


Em tempos de manhãs ensolaradas, nas quais os raios solares incendiavam o seu sorriso via-se o reflexo como um espelho em distorção da real imagem. Ao guiar o olhar em direção ao horizonte: ah, esse parecia não ter fim!
- quem cria os limites somos nós mesmos. E que visão bela do infinito, romântico infinito com brisa perfumada, campos seguros e macios. O sabor, então, era inigualável nunca experimentado antes; incapaz de deixar produzirem cópias ou algo ao menos semelhante. Na realidade, era como se houvesse vida perfeito no interior a esfera de cristal que se quebrara. As estações não mudaram, o clima é o mesmo, porém a perspectiva nada compatível. Ousou-se experimentar por duas vezes o inesperado e se perder no canto das aves e balançar das árvores. Por vez negada se banhou da escuridão da noite e as portas se trancaram por mais uma vez e agora a encruzilhada. De um lado: medo e do outro a felicidade prometida. O primeiro amargo, solitário, confuso e sem gosto. O segundo espontâneo, aquecido, doce.
Imagens estáticas, doces lembranças... é verdade!
O sol pode mesmo invadir os espaços e iluminar um sorriso, esquentar o sentimento.
Ama o motivo do sorriso;
Ama a "despretenção" de estar;
Ama a disponibilidade de sentir;
Ama coragem e verdade de amar;
Ama a imagem criada;
Ama o gosto a representação, tão somente o ideal inventado!!!
é doce, uma combinação perfeita tão suave que produz inúmeras sensações como efemeridade, no entanto, no instante que se prova não se deseja deixar pra trás... morango e chantilly.
cathy